sábado, 29 de março de 2008

Amigos vão e vêm, mas nunca abra mão dos poucos bons!

Hoje deu-me alguma nostalgia doutros tempos. A típica saudade! Tempos a que não voltaria porque tudo tem o seu TEMPO . Hoje já não me imagino em "estórias malucas de escola"! Hoje tenho outras prioridades. Mas é estranho pensar em todos aqueles que passaram pela minha vida e, muitos deles, hoje são estranhos e grande parte apenas conhecidos. E mesmo os mais chegados não vejo tanto como gostaria. Foram várias as fases desde amigos de infância a amigos de escola. Tivemos outrora um "Clã", um núcleo duro que compartilhava tristezas e alegrias, peripécias e dramas, futilidades e trivialidades! E hoje o "Clã" está completamente desagregado, alguns ainda vejo, muito raramente, outros nem por isso. A vida está sempre a mudar e nós temos de acompanhar essa mudança! As pessoas evoluem em sentidos diferentes, outros nem sequer evoluem, estagnaram... A minha idéia romântica de tentar unir todos e tentar estar com todos desvanece-se quando tento marcar jantares, saídas, um café, e vou recebendo as várias sms com o "hoje não posso"! Fico triste porque fui, em tempos, acusada de me "cortar" dessas saídas e, agora sinto que sou uma das poucas que ainda TENTAM. Tenho pena que assim seja...


Mas a vida é mesmo assim...


Noz

Outono

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
'Não me dôo pela metade. Não sou teu meio amor, nem tua quase amiga.'
Noz

O que é viver senão plantar sonhos?

O que é viver senão plantar sonhos? Passamos dias, meses, talvez anos de nossas vidas como se o tempo fosse feito apenas pra passar. Esquecemos que nossos momentos são únicos, que as oportunidades são raras e apenas sobrevivemos. Não deixem de viver, de sentir cada momento, parece e talvez seja "clichê", mas é assim que me sinto quando fico longe da minha vida. Longe de ver e experimentar o BELO.


Noz

quarta-feira, 5 de março de 2008

Menos é mais!


Eu quero menos...

Menos preocupação.
Menos formalidade.
Menos nuvens no céu.
Menos roupa.
Menos encanação.
Menos se levar a sério demais.
Menos escritório.
Menos cara feia.
Menos despertador do lado da cama.
Menos falta de tempo.
Menos resolver tudo por email.
Menos chapinha.
Menos distância.
Menos complicação.



Ah, eu quero menos pra mim... e quer saber???

Eu desejo o mesmo pra você!!!


Noz

domingo, 2 de março de 2008

Estou feliz, e isso basta.


Não há coisa melhor que sair domingo a tarde e conseguir voltar pra casa feliz. A felicidade não está nos presentes que recebemos, nos bens que temos, ou no dinheiro que ganhamos. Ela está nos detalhes: nos olhares interessados de uma criança que aprende a escrever suas primeiras palavras, no farfalhar do vento batendo nas folhas e flores numa tarde de primavera, no dobrar a esquina e encontrar aquele bom e velho amigo, no sorriso de gratidão de um senhor que acabou de receber sua atenção.
Felicidade é poder sorrir e fazer sorrir. É poder abraçar e se ser abraçado. É dar e receber carinho. É ensinar, é cantar, é conhecer, é brincar, é ler, é viajar, é conversar, é ajudar, é sonhar... é ter amigos e amores.
Estou feliz, e isso basta.
Todo dia é dia de buscar a felicidade, e só ela pode fazer você esquecer os problemas, mesmo que por uma fração de segundo.
Felicidade é poder ter noz e ameixa, juntos.

Ameixa