domingo, 10 de agosto de 2008

Não me entenda hoje!

…é está tudo bem. Sim, está. Eu aceito meu novo ritmo, meu novo conceito de ser feliz e de me divertir, e principalmente, de viver. Não estou abandonando nada. Estou gostando mais de mim mesma, estou com mais poder para fazer o que realmente quero e ser quem eu realmente sou. Não vou deixar de dançar como se ninguém estivesse olhando, e nem de fazer imitações hilárias, e nem de ser criançona e imatura, às vezes. Mesmo assim, me permito envelhecer e diminuir o ritmo alucinante, a querer menos supresas, mais amor e noites enluaradas, a ponto de ver o amplo quintal da minha casa, todo iluminado.
Me debati muito, lutei e até fui ingênua a ponto de achar que seria a última rebelde, a última romântica, a única que não se acomodaria em nenhum ninho, por medo de me esquecer das graças da vida. Inevitavemente, tudo isso foi se esfumaçando e outras coisas foram tomando forma. Muito do medo de pousar evaporou-se, hoje tenho muito mais certezas.
Por fora, está tudo muito bem, as mudanças são poucas. As grandes mudanças foram estruturais. Posso ver claramente os ciclos se abrindo e se fechando. A vida não pára, e nada pode interromper aquilo que eu realmente quero para mim.
No meu peito, há uma rede onde eu balanço calmamente, corro para lá sempre que preciso. Lá vou morar para sempre
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Noz