
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria..."
"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam."
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…é está tudo bem. Sim, está. Eu aceito meu novo ritmo, meu novo conceito de ser feliz e de me divertir, e principalmente, de viver. Não estou abandonando nada. Estou gostando mais de mim mesma, estou com mais poder para fazer o que realmente quero e ser quem eu realmente sou. Não vou deixar de dançar como se ninguém estivesse olhando, e nem de fazer imitações hilárias, e nem de ser criançona e imatura, às vezes. Mesmo assim, me permito envelhecer e diminuir o ritmo alucinante, a querer menos supresas, mais amor e noites enluaradas, a ponto de ver o amplo quintal da minha casa, todo iluminado.
Não quero alguém que morra de amor por mim. Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Noz
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
Às vezes o caminhar é lento, mas o importante é não parar.Mas, seja o que for, continue andando.
Noz

"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contato se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo... Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto! -"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado. E perder-nos-emos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
"Hoje que quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje que quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação"
FAÇA O QUE ELE MANDA.
Vai entender as mães...
Eu não sei não, mas depois que virei adulta (se é que virei!) parece que os dias passam numa velocidade alucinante. É domingo e de repente já é domingo de novo... É janeiro e daqui a 5 meses já é dezembro. Sim, porque dá a sensação de que o ano não tem 12 meses. Lembro que quando eu tinha uns 7 anos minha avó costumava dizer "Espera Ló, que no Natal o Papai Noel vai trazer bicicleta". Nossaaaa, demorava uns 3 anos pro Natal chegar (risos!). Não sei se algo aconteceu na rotação da Terra, se eu cresci, comecei a trabalhar, estudar e deixei de brincar de pique-esconde nas noites frescas de verão... E aí, não tive mais todo o tempo que tinha antes... Enfim, sei que hoje eu tenho a nítida sensação que o tempo "ruge" (como diz alguém que não me lembro) ou o tempo urge pra ser mais literária... 
Hoje deu-me alguma nostalgia doutros tempos. A típica saudade! Tempos a que não voltaria porque tudo tem o seu TEMPO . Hoje já não me imagino em "estórias malucas de escola"! Hoje tenho outras prioridades. Mas é estranho pensar em todos aqueles que passaram pela minha vida e, muitos deles, hoje são estranhos e grande parte apenas conhecidos. E mesmo os mais chegados não vejo tanto como gostaria. Foram várias as fases desde amigos de infância a amigos de escola. Tivemos outrora um "Clã", um núcleo duro que compartilhava tristezas e alegrias, peripécias e dramas, futilidades e trivialidades! E hoje o "Clã" está completamente desagregado, alguns ainda vejo, muito raramente, outros nem por isso. A vida está sempre a mudar e nós temos de acompanhar essa mudança! As pessoas evoluem em sentidos diferentes, outros nem sequer evoluem, estagnaram... A minha idéia romântica de tentar unir todos e tentar estar com todos desvanece-se quando tento marcar jantares, saídas, um café, e vou recebendo as várias sms com o "hoje não posso"! Fico triste porque fui, em tempos, acusada de me "cortar" dessas saídas e, agora sinto que sou uma das poucas que ainda TENTAM. Tenho pena que assim seja...
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
O que é viver senão plantar sonhos? Passamos dias, meses, talvez anos de nossas vidas como se o tempo fosse feito apenas pra passar. Esquecemos que nossos momentos são únicos, que as oportunidades são raras e apenas sobrevivemos. Não deixem de viver, de sentir cada momento, parece e talvez seja "clichê", mas é assim que me sinto quando fico longe da minha vida. Longe de ver e experimentar o BELO.Noz


Dia destes, lendo um livro, me deparei com o seguinte trecho, que quando bem interpretado nos faz rever velhos conceitos:II Verão Arte Contemporânea
Apresenta:
Mini – festival Frank Zappa
Retrospectiva Audiovisual: A vida e obra de Frank Zappa
DATA: de 02 a 05 de março de 2008.
HORÁRIO: 19h00
LOCAL: Sala Sergio Magnani da Fundação de Educação Artística
ENTRADA: gratuita para todos os dias.
Release:
Frank Zappa: Música, Criatividade e Política no século XX. A partir da análise historiográfica da música contemporânea e da produção audiovisual do século XX abordaremos a obra do compositor e guitarrista Frank Zappa, criador de uma linguagem que incorpora as mais inovadoras e avançadas concepções conceituais de produção, gravação, performance musical, criação audiovisual, roteiros, composições, arranjos para bandas e orquestração sinfônica. Sua obra expõe uma narrativa crítica sobre a estrutura e organização da sociedade capitalista pós-moderna e apresenta severos argumentos contra a atual política de globalização que nomeou como Fascismo Teocrático, em que alinhamentos de extrema direita tentariam impedir a manutenção da liberdade de expressão e democracia no mundo no século XXI. Frank Zappa nasceu em 21 de dezembro de 1940 em Baltimore, Maryland, EUA, e faleceu no dia 4 de dezembro de 1993 em sua casa em Los Angeles, Califórnia, EUA.
Programação:
Exibição de retrospectiva audiovisual de filmes produzidos por Frank Zappa e tributos post-mortem de artistas e familiares que acompanharam a vida do compositor. Haverá também comentários sobre cada filme.
Informações:
www.oficcinamultimedia.com.br/vac.htm

Fotografia é uma arte, que pode não ser a mais completa delas, mas muitas vezes se expressam melhor que qualquer música, poema ou dança. Com ela eternizamos os momentos, as comemorações, os sentimentos.